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A política e o cristão – parte 2

Atualizado: 8 de jul. de 2021


A grande luta que vivemos hoje na história do Brasil é a corrupção, que não é propriedade de nenhum partido político, mas faz parte da história humana. Mas de onde provém a corrupção? Seria ela proveniente apenas do coração humano? Paulo disse: “Não vos enganeis. As más conversações corrompem os bons costumes.” (1 Co 15.33). Assim, as corrupções provêm da fala. Aliás, a palavra “conversação” aqui vem do latim “homilia”. A ideia é que nós, em comunhão, corrompemos as pessoas, pois transmitimos pela conversação os nossos pensamentos contra pessoas e situações. Portanto, se quisermos nos guardar das corrupções devemos fugir das más conversações.

Nenhum pecado que cometemos nasce sem passar pela mente (Tg 1.14,15). Ele nasce na mente, desce ao coração, passa pela fala e se concretiza na ação ou atitude errada. Portanto, longe de nós toda fofoca, calúnia, murmuração etc., como disse Paulo:

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem. (…) Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia. (Ef 4.29,31).

Às vezes alguém chega a mim e diz: “Jamê, você sabe guardar segredo?” Eu digo: “Não sei!” Outros, mais espirituais, dizem: “Eu quero lhe contar algo, mas apenas para você orar!” Isso é o que chamo de “fofoca santa”. Levíticos 19.16 diz: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo”. Se você ficou sabendo de algo ruim sobre alguém, fale diretamente com ela e com mais ninguém.

“Quem mentia não minta mais; quem furtava não furte mais” (Ef 4.25,28). Isso é uma mudança radical na nossa maneira de pensar e de agir. Isso é política – quando assumimos uma disposição de privilegiar a coletividade ao invés do individualismo. Infelizmente, no Brasil “privatizamos o bônus e socializamos o problema”. Deveria ser o contrário: socializarmos as coisas boas e privatizarmos os problemas; trazê-los a nós e os colocarmos diante de Deus. Qualquer atitude que formos tomar devemos fazer pensando nos outros, perguntando: “Isto irá prejudicar ou abençoar as pessoas ao meu redor?” Terminadas as eleições, enviei a seguinte carta aos pastores:

Caros amigos,

Acabou uma fase e começa agora uma nova fase.

Ela é desconhecida para nós. Nos dias que antecederam as eleições nós oramos e torcemos por aquele que entendemos que seria o melhor para o Brasil, fosse da esquerda ou da direita, segundo nos ditou a nossa consciência.

O Senhor teve misericórdia de nós? Sempre teve e terá.

Nossa posição agora muda. Somos cristãos brasileiros, todos nós, e somos responsáveis por orar pelos que foram eleitos, entendendo que a nossa esperança não está em uma pessoa, mas no Senhor.

Somos políticos, não podemos deixar de ser. A nossa posição política perpassa o partidarismo. Somos responsáveis por nossa nação, seja por um comportamento civil que coopera para a coletividade, seja através das orações que tem o poder de, com a cooperação do poder do Alto, transformar as situações.

As desavenças ideológicas cessam e dão lugar a um entendimento de que o bem-estar de nosso país e o seu futuro depende da ação da Igreja do Senhor.

É isso que somos e é dessa forma, como povo de Deus é que vamos nos comportar.

Que o Senhor nos ajude a sustentar as autoridades instituídas para que tenhamos uma vida sossegada e em paz.

Eu nunca vi um momento como este que estamos vivendo no Brasil. Estamos numa “mistura” totalmente incompreensível. Ninguém pode afirmar que sabe o que vai acontecer nos próximos meses e anos. Nos dias que antecederam as eleições nós oramos e torcemos por aquele que entendíamos ser o melhor para o Brasil segundo nos ditou a nossa consciência. Nenhum de nós deve ter votado contra sua própria consciência. Mas agora a nossa posição muda, pois deixamos de orar por esse ou aquele. Agora, como cristãos brasileiros, temos a responsabilidade de orar pelo nosso país e por aqueles que venceram as eleições. E mais: não tenhamos esperança em governos, pois a nossa esperança é o Senhor. O que devemos fazer é assumir a nossa responsabilidade cívica de mudar as coisas ao nosso redor por meio da oração, de atos concretos, de ações que influenciem os ambientes onde estivermos. Não somos partidários e agora precisamos orar pelas autoridades que estão instituídas, como diz Paulo:

Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. (1 Tm 2.1-4)

Se é isso que queremos, o caminho é a oração, a intercessão. É desta forma que, como povo de Deus, devemos nos comportar: tomarmos atitudes concretas e corretas em relação às coisas que estiverem ao nosso redor. Eu lhe pergunto: Você está procurando mudar o seu entorno, o seu ambiente com atitudes cívicas? Eu creio que todos nós temos esta responsabilidade.

Na mensagem anterior, comentei sobre a nossa identidade e chamado e agora quero ampliar um pouco mais esse assunto.

…também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. (1 Pd 2.5)

Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia. (1 Pd 2.9,10)

Esta é a nossa identidade e o nosso serviço. Precisamos entendê-los para saber como devemos nos comportar no meio em que vivemos hoje. Quem somos? Casa de Deus, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus. Deus não aceita “sócios”; Ele é nosso único dono e não quer dividir esta propriedade com ninguém. Para que? Para sermos sacerdócio santo, oferecermos sacrifícios agradáveis a Deus e proclamarmos as Suas virtudes ao mundo. Esta é a vontade de Deus para as nossas vidas.

Em Lucas 10.25, lemos que “certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova (tentar) e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” O que é tentar, provar ou contestar Jesus? Por que esta pergunta era uma tentação contra ele? Porque Jesus sabia o que devia fazer! Quando você faz uma oração perguntando a Deus o que deve fazer, já sabendo o que deve fazer, mas não fazendo, você está tentando a Deus. Eu não devo mais perguntar ao Senhor qual é o meu papel na face da Terra, porque nesses textos de 1 Pedro já está escrito. Portanto, não tente a Deus; comporte-se como nação santa, sacerdócio real, Casa de Deus e anuncie as virtudes daquele que lhe chamou. Todos nós, Igreja do Senhor, devemos trabalhar por esse único objetivo. Portanto, não tentemos a Deus perguntando o que devemos fazer, pois já sabemos isso. Somos chamados para proclamar o Evangelho nos lugares em que estudamos, trabalhamos, vivemos. Essa é a nossa função. Se não fizermos isso não vale a pena viver!

Houve um avivamento na história de Israel que ocorreu no tempo de Neemias. O povo judeu descobriu que estava longe do Senhor e, então, começaram a ler e ouvir as Escrituras desde a manhã até o anoitecer (Ne 8). Todos em pé – jovens, adultos, crianças e idosos – à medida em que ouviam a Palavra, o Espírito Santo entrava em seus corações e produzia neles um profundo arrependimento. Aconteceu então um tremendo avivamento e todos começaram a chorar – uns de alegria e outros de tristeza – até que veio uma palavra do Senhor:

Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam todo o povo lhe disseram: Este dia é consagrado ao SENHOR, vosso Deus, pelo que não pranteeis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei. Disse-lhes mais: ide, comei carnes gordas, tomai bebidas doces e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força. Os levitas fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; e não estejais contristados. Então, todo o povo se foi a comer, a beber, a enviar porções e a regozijar-se grandemente, porque tinham entendido as palavras que lhes foram explicadas. (Ne 8.9-12)

Após descobrirem a vontade de Deus, eles assumiram uma postura de enviar porções gordas àqueles que não tinham o que comer. Ou seja, todos os movimentos de avivamento que aconteceram na história da Igreja produziram missões.

Houve um grupo de pessoas (os morávios) que foi hospedado pelo Conde de Zinzendorf na região que hoje é a Boémia, na Alemanha. Este homem, usando sua herança em Berthelsdorf, fundou uma comunidade denominada Herrnhut, que significa “Abrigo do Senhor”, para proteger aproximadamente 300 pessoas. Ali começaram uma reunião de oração que durou mais de 100 anos ininterruptos. Depois de intensa atividade missionária, aquele grupo já contava com 41 centros missionários, 40 mil batizados e 208 missionários ativos. Cinquenta anos depois este número passou para 700 missionários e 1500 obreiros nacionais. Era um missionário para cada 25 pessoas da igreja, ou seja, cada 25 pessoas sustentavam um missionário. O que eu quero dizer com essa história? Que cada lugar que vivermos deve se encher da glória de Deus, pois estamos aqui para isso, para anunciar as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz.

Em Marcos, capítulo 11, há alguns textos muito interessantes que trabalham em cima de duas grandes “necessidades” de Jesus. Primeiro, diz que Jesus teve fome:

No dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos. Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto. (…) E, passando eles pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz. Então, Pedro, lembrando-se, falou: Mestre, eis que a figueira que amaldiçoaste secou. (vs.12-14,20,21)

Será que Jesus não foi demasiadamente justo? Afinal, não era tempo de figos! Mas aqui temos um fato botânico. O comum da figueira é produzir folhas e depois os figos. Assim, se estivesse cheia de folhas estaria anunciando que estava cheia de frutos. Mas aquela era uma figueira mentirosa e por isso foi amaldiçoada por Jesus. Ela não estava lá para produzir somente folhas, mas também figos. Esta foi a primeira necessidade de Jesus e, porque não foi satisfeita, ele secou a figueira.

A segunda foi quando ele mandou os discípulos buscarem um jumentinho:

Ide à aldeia que aí está diante de vós e, logo ao entrar, achareis preso um jumentinho, o qual ainda ninguém montou; desprendei-o e trazei-o. Se alguém vos perguntar: Por que fazeis isso? Respondei: O Senhor precisa dele e logo o mandará de volta para aqui. (vs.2,3)

Ora, será que Jesus, no dia em que entraria em Jerusalém para sua consagração como rei, não deveria fazê-lo montado em um camelo ou cavalo maravilhoso? Mas Jesus disse: “Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.” (Lc 17.20,21). Ele não queria que as pessoas fossem conquistadas por aparências.

Em seguida, diz o texto:

Quando entrou em Jerusalém, no templo, tendo observado tudo, como fosse já tarde, saiu para Betânia com os doze. (…) E foram para Jerusalém. Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo; também os ensinava e dizia: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores. (vs. 11, 15-17)

Esta é a identidade da Igreja. Nós somos casa porque abrigamos Deus; somos casa de oração porque nos relacionamos com Deus. Mas não existimos para nós; existimos para que as nações conheçam ao Senhor. Fomos chamados ir chegar às nações e trazê-las para o Senhor.

Havia naquele lugar o átrio dos gentios. Os judeus os tiraram de lá e colocaram ali as mesas com os cambistas, ou seja, aquela casa que existia para os gentios expulsou os gentios. Mas o que isso tem a ver conosco? É que muitas vezes nos comportamos como se a vida espiritual fosse só para nós, que somente nossos problemas e situações são importantes. O importante é fazer a vontade de Deus – e Ele quer que todo homem chegue ao arrependimento. Por isso temos de nos importar com o que o Senhor se importa.

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3.16)

Deus enviou seu Filho para ninguém pereça. Mas Jesus deixou sua “unigênitura” para ser o “primogênito entre muito irmãos” (Rm 8.29). Hoje nós somos esses filhos enviados por Deus ao mundo para cumprir esta mesma missão. Você pode dizer: “Mas as trevas estão crescendo!” Essa é uma visão humana, pois a Palavra de Deus diz que “as trevas estão se dissipando e já brilha a verdadeira luz” (1 Jo 2.8). Paulo disse:

Fazei tudo sem murmurações nem contendas, 15 para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo. (Fp 2.14)

Como está a sociedade hoje? Como está o ambiente ao nosso redor? Exatamente igual ao que Paulo fala nesse texto! O que devemos fazer então? “Resplandecer como luzeiros no mundo”. Não importa o lugar em que estamos: quanto mais tenebroso for o lugar, mais brilhante deve ser nossa luz. Nós somos os luzeiros de Deus neste mundo. A Palavra diz que nós somos: a) casa: lugar de abrigo para as pessoas; b) sal: elemento que preserva e altera o sabor (Mt 5.13); c) luz: referência (Mt 5.14).

Voltando a Marcos 11, após derrubar as mesas dos cambistas, Jesus disse: “A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores.” (v.17). Covil é um lugar para onde os ladrões voltam trazendo as coisas que roubaram. Então, ao invés de levarmos a benção de Deus às nações, estamos segurando-a em nosso meio e, por isso, a Igreja passou a ser um covil de ladrões. Toda benção, toda presença de Deus, tudo o que Deus nos dá tem sido para nós – e isso não pode continuar! Tudo o que Ele nos dá é por meio de nós. O Mar Morto é morto justamente porque não deixa escapar nada de si. Assim, precisamos assumir esta postura de sermos uma Igreja que anuncia o Evangelho com esta identidade – mostrar, anunciar o Senhor em todos os lugares por onde passarmos. Precisamos resgatar a nossa identidade, pois somos uma igreja missionária.

Anos atrás, fizemos um levantamento da história de Jundiaí e constatamos que era um lugar que enviava bandeirantes para todas as regiões do país. Eles vinham de São Paulo para cá, aqui se preparavam e então saiam. Jundiaí foi crescendo a tal ponto que Uberaba, Guaxupé e todo o sul de Minas fazia parte do município de Jundiaí. Isso fala da nossa vocação – não de destruir, matar ou usurpar, como muitos deles fizeram – mas de sair para abençoar outros lugares.

Também fiz um outro levantamento onde constatei que desta congregação já saíram irmãos para pregar em todos os cinco continentes. Esta é a nossa vocação e devemos assumir isso, como lemos em 1 Pedro 5.5 e 9.

Concluindo, como devemos agir em relação a tudo o que dissemos até aqui?

1) Restaurarmos a compreensão da nossa identidade de Casa de Oração para todos os povos, deixar esta ideia entrar em nossas mentes e corações. Mudando o texto, se “as más conversações corrompem os bons costumes”, então as boas conversações firmam, estabelecem os bons costumes. Portanto, conversemos sobre a nossa identidade, quem nós somos e na medida em que formos crendo nisso nossa vida irá se transformando.

2) Entendermos que isso acontece pela formação de um povo para o desempenho do seu serviço, por meio dos ministérios de Efésios 4.11-14. Acontece quando os presbíteros trabalham com a igreja, preparando os irmãos para o desempenho dos seus diversos serviços ou ministérios. Nós, presbíteros desta congregação, temos procurado fazer isso – e o faremos cada vez mais.

3) Compreendermos que isso também acontece pelo estabelecimento da Igreja por meio do serviço missionário em cada rua, bairro, distrito e cidade ao nosso redor. A nossa vida deve ter objetivos, ser intencional. Qual a razão de mudar de casa, bairro ou cidade? Se nós somos o povo chamado para anunciar as virtudes de Deus, qualquer mudança deve ser porque o novo local precisa de nós. O mesmo vale para mudanças de emprego, profissão etc. Ou seja, o centro das coisas deixa de ser o nosso conforto e passa a ser as pessoas. Deixa de ser o que julgamos que deve ser e passa a ser o que Deus quer que seja. Esta é uma mudança radical em nossa mentalidade: o povo de Deus sendo colocado em lugares estratégicos.

Deus colocou a nação de Israel exatamente no centro do mapa mundi. Alguns em Israel acreditam que Moisés errou o lugar, pois se tivesse ido um pouco mais à frente chegaria às terras férteis do Líbano; se tivesse descido um pouco mais encontraria uma região cheia de petróleo. Mas ele pegou uma terra que só manava leite e mel – e com muito trabalho. No entanto, Deus não estava interessado em dar conforto ao povo. Aquele era um lugar onde caravanas de todo os lugares passavam, ou seja, era o lugar mais estratégico que havia na época.

Deus colocou a Igreja no alto do monte para que, a partir deste lugar, ela possa manifestar a Palavra de Deus, o amor do Senhor, as virtudes de Cristo a todas as pessoas. Que o Senhor nos ajude a tomar posições que não somente mudem as nossas vidas, mas também as daqueles que estão ao nosso redor. Que possamos hoje fazer hoje uma aliança com Deus de sermos os filhos que Ele deseja que sejamos: “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” Amém!

Transcrição e Edição: Luiz Roberto Cascaldi

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