Este livro surgiu em uma ideia de se fazer uma reflexão sobre o discipulado. Existem palavras que usamos de forma muito natural e lícita, mas que não são encontradas na Bíblia: Pastoreamento, pastoreio, Trindade. São palavras que usamos com muita tranquilidade, porque expressam uma situação bíblica indiscutível. 
Não temos como negar a necessidade de pastoreamento na igreja porque essa palavra não se encontra grafada nas escrituras. Como podemos negar a existência das três pessoas da Trindade Santa pela falta dessa expressão na Bíblia? A palavra amor não aparece em nenhum momento na história de Rute mas, de que fala esse livro senão de amor? O termo DEUS não é encontrado no livro de Ester mas, como é clara a manifestação do Senhor soberano naquela história! 
Discipulado é um termo não encontrado, ainda que “discipulai” é: “enquanto estiverdes indo, discipulai”. Isso é o que aprendemos em Mateus. Ainda que o termo “discípulo” tenha a conotação de “aprendiz”, como alguém que aprende uma matéria, a relação que existe nos exemplos bíblicos é bem mais que isso. O discípulo não é alguém que está fazendo um curso, mas alguém que está sendo forma- do no caráter de Jesus, tendo como parâmetro outro discípulo mais experiente.